A água tem um papel regulador de muitas
funções de nosso organismo, que vai desde o controle da temperatura até o
bom funcionamento do sistema circulatório. A quantidade de água que
temos no nosso organismo influencia diretamente no seu bom
funcionamento.
“Nosso organismo é essencialmente um
amontoado de saquinhos de água (células) e estes saquinhos mantêm
comunicação entre si (por meio do sangue) e com o exterior”, afirma o
clínico geral Eduardo Finger ao site Minha Vida.
Confira os principais sinais de desidratação e saiba quando seu corpo está precisando ingerir mais água:
1- Prisão de ventre
O trânsito intestinal funciona plenamente
quando há um equilíbrio entre o consumo de fibras e de água. O líquido
se mistura às fibras e fazem as fezes ficarem mais volumosas e pastosas,
impedindo o ressecamento. Dessa forma, se uma pessoa está com prisão de
ventre, a primeira suspeita deve ser a baixa ingestão de fibras ou de
água. Se o consumo de fibras está adequado, pode ser um sinal de que
ingestão de água está abaixo do adequado.
2- Boca seca e poucas lágrimas ao chorar
O ressecamento da boca pode ser o
primeiro sinal de que seu organismo está precisando de água, seguido de
olhos mais secos e pouca produção de lágrimas.
3- Alterações na urina
Urina escura, muitas vezes, indica baixo
consumo de água, principalmente em épocas mais quentes, quando a
transpiração aumenta e há mais perda de líquido no suor e menos na
urina. Baixo consumo aumenta o risco da formação de pedras nos rins e
outros problemas urológicos associados.
4- Pele seca
Após reduzir a oferta de água para
saliva, lágrimas e urina, o corpo precisa optar onde alocar o volume de
água remanescente para conseguir manter o sangue fluindo. Neste momento,
a pessoa adquire aquele aspecto desidratado, no qual a pele fica
desprovida de turgor (elasticidade) e pode ficar pálida, com olhos
aprofundados e secos.
5- Queda da pressão arterial
Pudesse o organismo interromper toda a
perda de água, ele o faria, mas como a perdemos através da respiração,
pele e suor, um mínimo de perdas é sempre inevitável.
A água tem grande influencia no controle
da pressão, já que a sua presença determina a densidade do sangue. Na
falta crítica de água, o volume sanguíneo começa a entrar em crise e não
há mais água suficiente para diluir metabolitos, como o açúcar, a ureia
e o sódio. Por conta disso, é comum sentir cansaço, indisposição,
tontura ou dores de cabeça.
6- Câimbras
Com a quantidade de água reduzindo cada
vez mais, os leitos venosos menos importantes – periféricos, como braços
e pernas – são fechados. Com menos sangue oxigenado chegando a essas
áreas, os músculos não trabalham em plenas condições, gerando as
câimbras. A queda da pressão arterial também favorece os desequilíbrios
metabólicos que levam ao aparecimento do sintoma.
7- Vontade de doces e carboidratos
Quando você está desidratado, pode ser
difícil para alguns nutrientes e órgãos funcionar corretamente. Um
desses órgãos é o fígado, que precisa de água para liberar glicogênios e
outros componentes responsáveis por fornecer energia ao seu corpo. A
principal fonte de energia é a glicose, obtida por meio da alimentação –
por isso, um organismo desidratado pode acreditar que está precisando
ingerir mais comida, quando na verdade a energia fornecida pelos
alimentos não está conseguindo ser transportada para as células.
O resultado? Fome, especialmente por
alimentos doces e carboidratos, que são grandes fontes de glicose.
Entretanto, a ingestão desses alimentos pode não aplacar o desejo, já
que o problema é a falta de água. Pense se você realmente precisa
ingerir um alimento e analise outros sintomas que podem estar
acontecendo – o conjunto de sinais pode indicar a falta de água.
8- Sintomas de alerta
Na prática, os grupos em maior risco de
desidratação grave são as crianças pequenas, que por conta da baixa
superfície corporal precisam perder muita água para manter a temperatura
do corpo normal, ou idosos, que não sentem sede e/ou se confundem e não
bebem água.
A desidratação severa, uma emergência
médica, pode causar sintomas como sede extrema, fadiga ou sonolência em
bebês e crianças, irritabilidade e confusão mental em adultos, pouca ou
nenhuma micção, batimento cardíaco rápido; respiração rápida; febre; Nos
casos mais graves, delírio ou inconsciência.
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