A Câmara Municipal de São Paulo decidiu aposentar
compulsoriamente 14 servidores com mais de 75 anos como uma das medidas
para enxugar os gastos do Legislativo. Na lista estão ascensorista,
barbeiro, copeira, garçom, motorista e um médico que recebem salários
entre R$ 8.900 e R$ 19 mil.
Segundo a Mesa Diretora da Câmara, a medida vai gerar uma economia de R$ 139,9 mil por mês ou de R$ 3,6 milhões por ano. Esses servidores fazem parte de um grupo de 223 funcionários que foram contratados em regime de CLT cinco anos antes da Constituição de 1988, o que garantiu estabilidade a eles no emprego.
Segundo a Mesa Diretora da Câmara, a medida vai gerar uma economia de R$ 139,9 mil por mês ou de R$ 3,6 milhões por ano. Esses servidores fazem parte de um grupo de 223 funcionários que foram contratados em regime de CLT cinco anos antes da Constituição de 1988, o que garantiu estabilidade a eles no emprego.
Entre eles está um motorista que recebia salário de R$ 9,3 mil, uma
ascensorista que ganhava R$ 9,4 mil, um auxiliar de copeira que recebia
R$ 10,7 mil e um garçom que tinha vencimentos mensais de R$ 11,3 mil,
segundo a lista de aposentados.
De acordo com o presidente da Casa, Milton Leite (DEM), a ideia é que a
Câmara o desligamento de servidores que cheguem aos 75 anos vire uma
rotina. A decisão, segundo o Legislativo, está respaldada pelo artigo
40, inciso II, da Constituição Federal, e pela Lei Complementar Federal
n.º 152, de 3 de dezembro de 2015.
Leite afirma que a intenção é, ao poucos, antecipar as aposentadorias
compulsórias para servidores com menos de 75 anos de idade que entraram
no Legislativo depois do prazo de estabilidade, ou seja, menos de cinco
anos da Constituição Federal, em outubro de 1988.
O presidente da Casa já havia anunciado neste mês a criação de uma
comissão que vai estudar a abertura de um Plano de Demissão Voluntário
(PDV) aos demais servidores celetistas do Legislativo e a convocação
para que 233 servidores que recebem acima do teto do funcionalismo
municipal (R$ 24,1 mil) apresentem, em 45 dias, justificativa para seus
vencimentos. A medida, segundo o parlamentar, é necessária para que a
Câmara consiga suspender os pagamentos na Justiça. Via UOL.
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