Diante das crescentes críticas pelo uso que alguns líderes políticos fazem das redes sociais para divulgar mensagens tendenciosas ou diretamente falsas, o Twitter emitiu sexta-feira (5) um comunicado para justificar sua decisão de não exercer nenhum tipo de censura a respeito.
"Bloquear um líder mundial no Twitter ou eliminar seus tweets controversos apenas ocultaria uma informação importante que as pessoas devem poder ver e debater. Além disso, também não serviria para silenciar tal líder e, no entanto, dificultaria a discussão necessária em torno de suas palavras e ações", explicou a empresa em um comunicado.
O Twitter decidiu se posicionar depois que numerosos usuários criticaram a rede social nos últimos meses por não ter estabelecido um filtro para evitar os abusos cometidos por algumas figuras públicas que utilizam a plataforma para transmitir mensagens que, de outra maneira, não teriam o mesmo alcance.
Um dos casos de maior destaque é, sem dúvida, o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não hesita em usar seu perfil pessoal no Twitter para criticar os meios de comunicação, divulgar dados duvidosos sobre o seu governo e, inclusive, para ameaçar e insultar outros líderes mundiais.
De fato, o próprio Trump se converteu em um dos principais causadores desta polêmica depois que decidiu compartilhar em novembro do ano passado uma série de vídeos do partido minoritário de extrema-direita Britain First, que foram considerados anti-islâmicos.
Essa ação de Trump gerou uma onda de reações por parte de muitos cidadãos que exigiram que o Twitter eliminasse essas mensagens e bloqueasse a conta do governante, tal e como faz com outros usuários que utilizam a rede social para divulgar mensagens de conteúdo racista, sexual e de ódio.
O Twitter, que reconheceu "revisar" as mensagens dos líderes mundiais, assinalou que, nesses casos, é preciso levar em conta "o contexto" e negou que sua decisão de não tomar medidas a respeito tem como base o seu interesse por gerar mais tráfego nas redes.
"Bloquear um líder mundial no Twitter ou eliminar seus tweets controversos apenas ocultaria uma informação importante que as pessoas devem poder ver e debater. Além disso, também não serviria para silenciar tal líder e, no entanto, dificultaria a discussão necessária em torno de suas palavras e ações", explicou a empresa em um comunicado.
O Twitter decidiu se posicionar depois que numerosos usuários criticaram a rede social nos últimos meses por não ter estabelecido um filtro para evitar os abusos cometidos por algumas figuras públicas que utilizam a plataforma para transmitir mensagens que, de outra maneira, não teriam o mesmo alcance.
Um dos casos de maior destaque é, sem dúvida, o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não hesita em usar seu perfil pessoal no Twitter para criticar os meios de comunicação, divulgar dados duvidosos sobre o seu governo e, inclusive, para ameaçar e insultar outros líderes mundiais.
De fato, o próprio Trump se converteu em um dos principais causadores desta polêmica depois que decidiu compartilhar em novembro do ano passado uma série de vídeos do partido minoritário de extrema-direita Britain First, que foram considerados anti-islâmicos.
Essa ação de Trump gerou uma onda de reações por parte de muitos cidadãos que exigiram que o Twitter eliminasse essas mensagens e bloqueasse a conta do governante, tal e como faz com outros usuários que utilizam a rede social para divulgar mensagens de conteúdo racista, sexual e de ódio.
O Twitter, que reconheceu "revisar" as mensagens dos líderes mundiais, assinalou que, nesses casos, é preciso levar em conta "o contexto" e negou que sua decisão de não tomar medidas a respeito tem como base o seu interesse por gerar mais tráfego nas redes.
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