O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), avançou 0,64% em março,
ante 0,07% no mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 1,47% e nos
últimos 12 meses, de 0,20%. O índice dos últimos 12 meses é a
referência para a maioria dos reajustes de contratos imobiliários.
Em
março de 2017, o índice havia subido 0,01% e acumulava alta de 4,86% em
12 meses. Os dados foram divulgados hoje (28) pela Fundação Getulio
Vargas.
Preços ao produtor
O Índice de
Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,89% em março, após registrar
queda de 0,02% no mês anterior. Os preços dos bens finais avançaram
0,57% em março, após recuarem 0,71% em fevereiro, com o principal
destaque para o subgrupo de alimentos in natura, com a variação passando de -2,24% para 9,86%.
A
taxa de variação do grupo bens intermediários passou de 0,87% em
fevereiro para 0,69% em março, sendo o destaque para o subgrupo
combustíveis e lubrificantes para a produção, com o percentual passando
de -0,61% para -2,58%.
Os dados mostram também avanço de 1,54% no
índice do grupo matérias-primas brutas. Em fevereiro, o índice havia
registrado queda de 0,23%. As principais contribuições para a alta
partiram de: soja em grão (-0,11% para 5,78%), milho em grão (0,15% para
11,41%) e leite in natura (-2,47% para 5,98%). Em sentido
oposto, as principais quedas foram nos itens minério de ferro (0,38%
para -1,88%), mandioca (7,82% para -2,39%) e suínos (-1,17% para
-7,23%).
Preços ao consumidor
O estudo
mensal da FGV mostrou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
variou 0,14% em março, ante 0,28% em fevereiro. Seis das oito classes de
despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de
variação. A principal contribuição partiu do grupo transportes (1,16%
para 0,40%), com destaque para a gasolina, cuja taxa passou de 2,10%
para 0,18%.
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação
os grupos educação, leitura e recreação (1,01% para -0,29%); alimentação
(0,07% para -0,08%); saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,36%);
comunicação (-0,05% para -0,17%) e despesas diversas (0,20% para 0,12%).
As principais influências observadas partiram dos seguintes itens:
cursos formais (2,05% para 0,00%), carnes bovinas (-1,24% para -2,26%),
medicamentos em geral (0,24% para 0,00%), tarifa de telefone móvel
(0,24% para -0,57%) e cartório (1,18% para 0,13%).
Por outro
lado, tiveram aumento os grupos habitação (-0,21% para 0,19%) e
vestuário (-0,56% para 0,53%). Os maiores aumentos ficaram por conta de
tarifa de eletricidade residencial (-1,74% para 0,83%) e roupas (-0,46%
para 0,79%).
Custo da Construção
O estudo
da FGV apontou também que o Índice Nacional de Custo da Construção
(INCC) subiu 0,23% em março, contra 0,14% em fevereiro. O índice
relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,50%. No mês
anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da
mão de obra não registrou variação entre fevereiro e março.
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