Uma criança de 10 anos morreu com suspeita de raiva humana no Pará.
Ela estava internada no Hospital Santa Casa, em Belém, e morreu na tarde
de ontem (1º).
A Secretaria de Saúde do Pará informou que realizou a coleta de
sangue do paciente, mas que o resultado do exame confirmando o
diagnóstico de raiva humana ainda não ficou pronto.
Os casos foram contabilizados em Melgaço, município localizado no
arquipélago de Marajó. Até o momento, sete casos de raiva humana foram
confirmados em laboratório dos 14 notificados na cidade.
Das sete pessoas com diagnóstico confirmado, seis morreram e uma
permanece internada em estado grave no Hospital Regional de Breves. O
paciente apresenta sintomas como febre, dificuldade de respirar, dor de
cabeça, dor abdominal e sinais neurológicos como convulsão,
desorientação e sensibilidade a sons.
A raiva humana é transmitida por mordida, lambida ou arranhões provocados por um animal infectado, geralmente, morcegos.
No ano passado, duas crianças de uma mesma família morreram de raiva humana no Amazonas após serem mordidas por um morcego hematófago, ou seja, que se alimenta de sangue. Um irmão das crianças sobreviveu, com graves sequelas.
No ano passado, duas crianças de uma mesma família morreram de raiva humana no Amazonas após serem mordidas por um morcego hematófago, ou seja, que se alimenta de sangue. Um irmão das crianças sobreviveu, com graves sequelas.
A raiva humana é uma doença de difícil tratamento e a principal forma
de prevenção é a vacina, que não está prevista no calendário
obrigatório.
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