Um cabo da Polícia Militar lotado na cidade de Macau, distante pouco
mais de 170 quilômetros de Natal, foi afastado de suas funções públicas.
Contra ele pesa a suspeita de participação em um suposto esquema de
fraude contra o seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres). Além dele, três mulheres também são
investigadas.
De acordo com o comando da Polícia Militar, o cabo deve permanecer
afastado até o final das investigações. Caso fique comprovada a
participação dele nas fraudes, ele pode até ser expulso da corporação.
A determinação para o afastamento, em atendimento a um pedido feito
pelo Ministério Público, foi assinada pelo juiz substituto José Ronivon
Beija-mim de Lima.
Além do afastamento, o PM também está proibido de ter acesso às
dependências da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar, onde é
lotado, e da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Macau, “tudo de
modo a evitar a reiteração dos crimes, a destruição, ocultação ou
alteração das provas, e ainda para garantir a investigação e instrução”,
destacou o magistrado, em sua decisão.
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