Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (29)
apontam que cerca de 12% da população brasileira ainda é de fumantes, o
que representa 21 milhões de pessoas. Os prejuízos decorrentes do
consumo do cigarro e seus derivados gera um prejuízo anual de R$ 56,9
bilhões ao país. Deste total, R$ 39,4 bilhões são com custos médicos
diretos e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos, relacionados à perda de
produtividade, provocadas por morte prematura ou por incapacitação de
trabalhadores.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é
responsável por 63% das mortes relacionadas a doenças crônicas não
transmissíveis no mundo e a principal causa de mortes evitáveis. Os
dados indicam que o cigarro é responsável por 85% das mortes por doença
pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de
câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga,
colo de útero, estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e
infarto) e 25% por doenças cerebrovasculares (acidente vascular
cerebral).
O tabagismo é ainda um dos fatores de risco para o desenvolvimento de
tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal,
impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose,
catarata, entre outras doenças. O uso do fumo pode também causar a perda
de sensibilidade, insuficiência respiratória e infarto.
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