O atendimento psicológico online é uma realidade, há alguns
anos, no Brasil e no mundo. Atento a esse cenário, o Conselho Federal de
Psicologia (CFP) elaborou uma nova resolução com o objetivo de garantir
que o serviço seja passível de fiscalização e prestado dentro de
padrões éticos. As mudanças passaram a valer a partir dessa semana.
Com a nova resolução, cada profissional precisará se cadastrar no site
do CFP, preenchendo um formulário que pede dados pessoais e
profissionais, detalhes do serviço que será prestado, indicação das
plataformas que serão utilizadas, entre outras informações. Os cuidados
que serão tomados em relação ao sigilo do paciente também precisam ser
descritos.
O atendimento online é vedado em algumas situações, como
quando o paciente estiver em situação de violência ou de violação de
direitos. Também não pode ser prestado a vítimas de desastres. Diante da
vulnerabilidade desses pacientes, o apoio psicológico deve ser
presencial. Além disso, crianças e adolescentes só podem ser atendidos
por plataformas online se houver concordância dos pais. Há
outras situações em que o serviço é permitido apenas de forma
complementar, sendo obrigatório o contato presencial.
"É mais uma maneira de ajudar as pessoas. Mais uma maneira de
possibilitar, por exemplo, o atendimento de quem mora longe, quem mora
no interior, quem está viajando e quer continuar um atendimento, quem
tem dificuldade de locomoção. Há casos também em que a pessoa se sente
desconfortável em falar presencialmente, se sentindo mais a vontade no
computador", avalia a conselheira Rosane Lorena Granzotto.
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