O economista Rubem de Freitas Novaes, indicado para a presidência do Banco do Brasil
no governo de Jair Bolsonaro, afirmou hoje (22) que a orientação da
próxima gestão será a busca por eficiência, o enxugamento e a
privatização de ativos da instituição. Ele disse ter recebido essas
recomendações diretamente do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e
do próprio presidente eleito.
"A orientação é eficiência, enxugamento e privatização do que for
possível. Vamos buscar bons resultados e tornar o banco cada vez mais
competitivo, mas de uma maneira enxuta", afirmou.
Novaes descartou, por enquanto, a possibilidade de privatização total
do banco. Perguntado sobre quais braços de atuação do banco poderiam
ser negociados, ele evitou adiantar o que tem em mente. "Isso está muito
prematuro para eu detalhar. Primeiro, preciso tomar ciência da situação
do banco, das pessoas que estão lá, pensar na formação da equipe",
disse.
Novaes, que já foi diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), defendeu ainda a venda de ativos do banco
por meio da venda de ações no mercado de capitais, buscando oferecer
aquilo que pode interessar os investidores.
"[Vamos] procurar fazer operações que mobilizem o mercado de
capitais, com o máximo de transparência possível. Aquela fase de
privatização em que você direcionava venda para determinados
compradores, que montava aqueles consórcios de compra, [isso] está
ultrapassado", afirmou.
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