O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia
Filho determinou que Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba, seja
libertado imediatamente. A decisão foi homologada na tarde de sábado (21).
Coutinho é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a
licitações públicas.
O político havia sido preso na quinta-feira (19), durante uma sub-fase da Operação Calvário, chamada de Juízo Final. A operação investiga o desvio de R$ 134,2 milhões em verbas públicas de saúde.
O irmão de Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, acusado de ser o
receptor das propinas e integrante da quadrilha que realizava os
desvios, também cumpre prisão preventiva desde ontem (20), em ordem
expedida pela juíza Laurita Vaz, do STJ.
A liminar que determina a soltura do ex-governador da Penitenciária
de Mangabeira, em João Pessoa (PB), foi expedida após a publicação de um
parecer da Procuradoria-Geral da República, que pedia a manutenção da
prisão preventiva de Coutinho. Segundo o argumento da PGR, Ricardo
Coutinho tem atuação “fortíssima” no comando da quadrilha, e continua na
liderança do grupo.
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