A China pode permitir que norte-coreanos continuem trabalhando no
país mesmo com o prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas
(ONU) para enviá-los de volta encerrado neste domingo (22).
Um relatório elaborado pelo governo americano mostrou que 100 mil
norte-coreanos estão trabalhando na China, na Rússia e em outras partes
do mundo. O documento também informa que o governo norte-coreano obteve
centenas de milhões de dólares por ano através de seus cidadãos que
trabalham no exterior.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de sanções em
2017 contra a Coreia do Norte para restringir o fluxo de fundos para os
programas nuclear e de mísseis balísticos da nação. A resolução exige
que países membros da ONU repatriem todos os trabalhadores
norte-coreanos até este domingo.
Entretanto, na semana passada, foi descoberto que centenas de
norte-coreanos estavam trabalhando em uma fábrica têxtil de Liaoning,
província do nordeste chinês que faz fronteira com a Coreia do Norte. Os
dois países são aliados.
A chancelaria da China indicou que iria repatriar trabalhadores
norte-coreanos, cumprindo a resolução da ONU. Contudo, a realidade
mostra que Pequim aparenta tolerar a obtenção de divisas estrangeiras
por Pyongyang, através de trabalhadores do país no exterior.
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