As temperaturas do mês passado também ficaram 0,1°C acima dos meses de novembro que detinham os recordes anteriores, em 2019 e em 2016. Além disso, a estação do outono na Europa foi considerada o mais quente da história.
As temperaturas ficaram mais altas, basicamente, em todas as partes do mundo na Sibéria e no Ártico, na América do Sul, na África e e pela maior parte do norte da Europa e Estados Unidos.
O boletim ainda revelou que para o Ártico, o mês foi o segundo que teve a menor extensão de gelo desde que as medidas por satélite começaram, em 1979. Já o mesmo índice na Antártida ficou próximo à média, mas com muitas variações entre as regiões.
Os especialistas alertam que 2020 tem tudo para ser o ano mais quente da história, superando 2016, a não ser que haja uma queda muito grande e fora dos padrões para dezembro.
"Esses recordes são consistentes com a tendência de aquecimento global no longo prazo. Todos os legisladores que priorizam a mitigação dos riscos climáticos devem ver esses recordes como sinais de alarme", afirmou Carlo Buontempo, diretor do Copernicus, em nota oficial.
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