sábado, dezembro 12, 2020

PGR vai apurar se Abin foi usada para defesa de Flávio Bolsonaro.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, autorizou a abertura de uma apuração preliminar sobre a produção de dois relatórios pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para ajudar a defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Segundo reportagem da revista Época, a Abin orientou sobre o que deveria ser feito para obter documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz.

Os relatórios detalham o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal, que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas. O material foi enviado em setembro a Flávio e repassados por ele a seus advogados.

As novas informações foram juntadas à notícia de fato já instaurada na Procuradoria-Geral da República para apurar se o presidente Jair Bolsonaro usou órgãos do governo para defender o filho Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”. O caso foi aberto em novembro, quando foi noticiada uma reunião entre Flavio e seus advogados com o presidente da República, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem.

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