A Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte começará o processo de retomada das aulas presenciais nas escolas públicas do estado no dia 19 de julho, segundo o secretário de educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques.
A informação foi confirmada pelo secretário durante entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, nesta terça-feira (6). A retomada, porém, será gradual, seguindo um planejamento que foi apresentado à Justiça, mas que não trazia prazos para a retomada.
As aulas presenciais da rede pública do Rio Grande do Norte estão suspensas desde o dia 17 de março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19.
“Nesse primeiro momento, no dia 19, são os alunos do ensino fundamental anos iniciais e do 3º ano, que vão fazer o Enem. As escolas que não tenham esses anos, que só tenham ensino fundamental anos finais, por exemplo, também já podem retomar com 33%. Nossa preocupação é que nenhuma escola tenha mais do que isso para garantir as condições de segurança”, afirmou o secretário.
Segundo Getúlio, vários municípios potiguares também deverão seguir o calendário estadual para retomada das aulas. Até o momento, segundo ele, 16 prefeituras retomaram as aulas presenciais nas escolas públicas. O número representa pouco menos de 10% das cidades potiguares.
Ainda é uma forma híbrida, gradual, porque não vão estar todos os alunos. Tem que ter um percentual que permita o distanciamento. E também é facultativo, porque alguns pais podem não estar seguros, ainda, de mandarem seus filhos— Getúlio Marques, secretário de Educação do RN
O secretário afirmou que a maior parte das 586 escolas da rede estadual estão equipadas para seguir protocolos de “biossegurança” desde o dia 15 de abril, mas o estado ainda aguardava melhores indicadores quanto à taxa de transmissão da Covid-19 e ocupação de leitos. Além disso, aguardava o início do processo de vacinação dos professores.
“Faço um apelo aos nossos professores que peguem na mão dos nossos alunos, que não soltem a mão de nenhum aluno. A gente sabe as dificuldades que tivemos nesses momentos de paralisação, o déficit de aprendizagem aparece, e a gente só recupera se tiver essa parceria com nossos professores, que são heróis, porque não foram preparados para esse momento de aulas remotas”, disse.
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