De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que representa os funcionários dessas três linhas, a CPTM e o governo do estado não apresentaram uma proposta que atendesse a categoria pelo segundo ano consecutivo.
“Negando-se a repor as perdas salarias para a inflação que só sobe, aos trabalhadores ferroviários que vêm se doando nesse momento tão delicado da saúde pública transportando, sem interrupção, a maior cidade da América do Sul”, diz texto de comunicado à população.
Segundo a Justiça do Trabalho, com a deflagração do movimento grevista, os funcionários deverão manter 70% do efetivo nos horários de pico, das 5h às 9h e das 17h às 20h, e 50% nos demais horários. A determinação foi dada pelo desembargador Rafael Pugliese, em liminar que atendeu parcialmente o pedido feito pela empresa.
Na tarde de hoje, em reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, a CPTM chegou a apresentar uma proposta de reajuste, mas que não foi aceita pelos trabalhadores em assembleia realizada no início da noite. A empresa ofereceu aumento de 4%, com inclusão na folha de pagamento a partir do mês atual, referente à data base de março de 2020. Também propôs aumento de 6%, com inclusão em folha de pagamento a partir da folha de janeiro de 2022, referente à data base de março de 2021.
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