A situação de Paulo Henrique Ganso no Santos, que era insustentável até a manhã desta quinta-feira, está perto de sofrer uma reviravolta. Em uma reunião do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro e o vice Odílio Rodrigues Filho com o jogador, à tarde, no CT Rei Pelé, foi dado o primeiro passo para a reconciliação entre as partes.
Como não chegou proposta do exterior pelo meia e o São Paulo se recusa a pagar os R$ 23 milhões, valor correspondente aos 45% (teria chegado nesta quinta aos R$ 30 milhões pelos 100% dos direitos econômicos), o clube oferece, em nome da paz, reajuste salarial e tratamento tão diferenciado quanto ao dispensado a Neymar. Mas, em troca, quer ouvir de Paulo Henrique Ganso a promessa de dedicação total e de que vai esquecer a ideia de ir para o São Paulo.
Depois de ser atingido por uma "chuva de moedas" e ser xingado de mercenário ao sair de campo na última quarta, na Vila Belmiro, Paulo Henrique Ganso ficou assustado ao ouvir novas ameaças ao chegar ao Centro de Treinamento Rei Pelé, ainda na noite de quarta, para pegar o seu carro. Só saiu do estacionamento do hotel Recanto dos Alvinegros com a chegada de mais três seguranças. Normalmente, ele só tem um.
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