O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) assinaram nesta terça-feira um acordo para redução dos teores de sódio de temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais. A expectativa é que, com a mudança nas formulações, 8.788 toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020. A medida é considera importante para prevenir doenças associadas ao consumo excessivo do sal, como hipertensão e problemas cardiovasculares.
A mudança começa a ser colocada em prática no próximo ano. A redução mais significativa ocorrerá no setor de margarina vegetal. O compromisso é colocar no mercado, já a partir do próximo ano, o produto com 19% a menos de sódio. Pelo plano, em 2015, o teor máximo de mg de sódio a cada 100 gramas será de 715. Atualmente, é de 1.660.
Os cereais terão uma redução de 7,5% no primeiro ano. O teor de sódio do produto, em 2015, deverá ser 15% menor do que o encontrado atualmente no mercado brasileiro. Os caldos líquidos terão uma redução de 3,5% ao ano. O tempero em pasta, de 3,5% ao ano até chegar a 6,5% em 2015. Para tempero de arroz, a meta é retirar 1,3% do sódio anualmente e os demais temperos, 4,3% ao ano.
Esta é a terceira fase do acordo firmado entre Ministério da Saúde e a ABIA. Nas fases anteriores, foi acertada a redução dos teores de sódio de macarrões instantâneos, bisnagas, pão de forma, pão francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita, biscoitos e maionese. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o foco, nesta terceira etapa, é reduzir a quantidade de sal consumido por adultos. Os temperos são usados tanto em casa quanto em restaurantes de locais de trabalho e comerciais.
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