quarta-feira, setembro 04, 2013

Diagnóstico de doença renal para maioria das pessoas vem tarde demais.


Quando algum órgão do corpo humano não apresenta normalidade é preciso cuidados. Quando este órgão é responsável porfiltrar o sangue, excretando as substâncias que devem ser desprezadas e retendo aquelas que fazem parte do sistema metabólico, a situação complica ainda mais. Segundo levantamento feito este ano pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, em cada grupo de 1 milhão de habitantes no Brasil, 400 estão com rins comprometidos e são submetidos a sessões de diálise, sendo que em 2014 este número crescerá cerca de 8%. Ainda conforme a pesquisa, somente 30% dos pacientes conhecem o próprio diagnóstico, o que dificulta o tratamento e possibilita a morte prematura.

Diante dos dados, o censo de doença renal crônica da Sociedade Brasileira de Nefrologia garante que a doença está assumindo níveis epidêmicos no país. Apesar disso, especialistas acreditam que a doença ainda é subdiagnosticada. “Esta diferença deve-se ao fato de que muitos brasileiros morrem de doença renal crônica desconhecendo o diagnóstico”, alerta Hugo Abensur, coordenador do setor de diálise peritoneal e da Liga de Doença Renal Crônica do Hospital das Clínicas de São Paulo, presidente da Sociedade Paulista de Nefrologia e membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

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