Quando algum órgão do corpo
humano não apresenta normalidade é preciso cuidados. Quando este órgão
é responsável porfiltrar o sangue, excretando as substâncias que devem
ser desprezadas e retendo aquelas que fazem parte do sistema metabólico,
a situação complica ainda mais. Segundo levantamento feito este ano
pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, em cada grupo de 1 milhão de
habitantes no Brasil, 400 estão com rins comprometidos e são submetidos a
sessões de diálise, sendo que em 2014 este número crescerá cerca de 8%.
Ainda conforme a pesquisa, somente 30% dos pacientes conhecem o próprio
diagnóstico, o que dificulta o tratamento e possibilita a morte
prematura.
Diante dos dados, o censo
de doença renal crônica da Sociedade Brasileira de Nefrologia garante
que a doença está assumindo níveis epidêmicos no país. Apesar disso,
especialistas acreditam que a doença ainda é subdiagnosticada. “Esta
diferença deve-se ao fato de que muitos brasileiros morrem de doença
renal crônica desconhecendo o diagnóstico”, alerta Hugo Abensur,
coordenador do setor de diálise peritoneal e da Liga de Doença Renal
Crônica do Hospital das Clínicas de São Paulo, presidente da Sociedade
Paulista de Nefrologia e membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
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