O jornal argentino “El Clarín” publicou ontem quinta-feira (5) reportagem dizendo que graças ao programa Mais
Médicos, de Dilma Rousseff, que oferece R$ 10 mil mensais por 40 horas
de trabalho semanais, o dobro pago naquele país, os poucos médicos que
atuam em províncias que fazem fronteira com o Brasil estão emigrando
para cá.
O artigo diz que a situação é delicada e
cita a cidade de El Soberbio, na província de Misiones, que faz divisa
com o Brasil, onde dos oito médicos que lá atendiam, três estão vindo
para o programa brasileiro. Segundo a publicação, o Secretário de Saúde
Pública de Misiones, Oscar Herrera Ahuad, protestou dizendo “Eles estão
levando nossos médicos, independentemente da especialidade, o que é algo
que causa grande preocupação”.
Ahuad afirmou que conversará com o
governador de Misiones, Maurice Closs, para que uma queixa seja
formulada ao Brasil, pois os médicos que estão emigrando atuam em áreas
semelhantes nas quais atuariam em nosso país, ou seja, onde há falta de
profissionais. Segundo o artigo, os hospitais do interior serão os que
mais sofrerão com a perda de profissionais.
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