Nem R$ 678 (valor atual), nem R$ 722,90
(valor previsto para 2014). Para o Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor do salário mínimo
deveria ser de R$ 2.685,47.
O número equivale a 3,96 vezes a cifra
em vigor hoje e corresponde ao valor necessário para atender as despesas
dos trabalhadores e de suas famílias com vestuário, higiene,
transporte, lazer, previdência, alimentação, moradia e educação.
O valor é calculado mensalmente pelo
Dieese com base no custo da cesta básica pesquisado em 18 capitais do
país. Em agosto, 13 locais tiveram redução no conjunto de produtos
considerado na conta.
Mesmo com a queda, os brasileiros que
recebem um salário mínimo ainda precisavam de uma jornada de pouco mais
de dez dias (92 horas e 31 minutos) de trabalho para conseguir comprar
uma cesta básica, considerando o preço média das capitais pesquisadas.
O gasto para os produtos da cesta
representava em agosto um comprometimento de 45,13% da renda do
trabalhador que ganha o mínimo, já descontado o valor referente à
previdência.
Os cálculos acima também são inferiores aos registrados em julho, em linha com o preço da cesta básica.
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