O ministro Luís Roberto Barroso (centro) chega à sessão de julgamento dos recursos do mensalão na semana passada
Em sessão do STF (Supremo Tribunal
Federal) nesta quarta-feira (11), em que os ministros analisam a
admissibilidade dos embargos infringentes, tipo de recurso que, se
aceito, poderá reabrir o julgamento de 11 réus condenados no julgamento
do mensalão, os ministros mais novos na Corte, Luís Roberto Barroso e
Teori Zavascki, e a ministra Rosa Weber não acompanharam o voto do
ministro Joaquim Barbosa, relator do processo e presidente do Supremo, e
votaram de forma favorável à admissão desses recursos.
Com isso, o placar até o momento fica em
três votos a favor e um contra os embargos infringentes. Na última
sessão, na quinta-feira (5), Barbosa afirmou que “admitir embargos
infringentes seria apenas um forma de eternizar o feito [o processo do
mensalão]“.
Se o Supremo aceitar a análise desses
recursos, réus que obtiveram quatro votos pela absolvição em algum crime
poderão pedir um novo julgamento.
Até agora, apresentaram embargos infringentes Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério. Também terão direito ao recurso, caso a Corte o aceite, José Dirceu, José Genoino,João Paulo Cunha, Marcos Valério,Ramon Hollerbach, Kátia Rabello,José Roberto Salgado, João Cláudio Genú e Breno Fischberg.
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