Infecções são mais comuns do que se pensa e matam mais do que infarto do miocárdio e de alguns tipos de câncer
A evolução de doenças
causadas por fungos, bactérias e vírus para a Sepse
- conhecida popularmente como infecção generalizada- é mais comum do que
se possa imaginar. Reação inflamatória típica do organismo que sofreu
algum tipo de infecção, a Sepse é responsável atualmente por 240 mil
óbitos por ano, principal causa de morte nos leitos de UTis no Brasil.
Nesta sexta-feira (13), 11 capitais brasileiras, entre elas Salvador,
realizam a campanha “Pare a Sepse, Salve Vidas”, com o objetivo de
chamar a atenção das pessoas sobre a necessidade do diagnóstico precoce e
de intervenções básicas que evitem a evolução do quadro a este estágio.
De acordo com dados
apresentados pelo Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) e a
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a sepse mata mais do
que o infarto do miocárdio e de alguns tipos de câncer. Em algumas
regiões do país, o índice de mortalidade por sepse chega a 70%, segundo
as instituições. Bebês prematuros, crianças abaixo de um ano, idosos
acima de 65 anos, pacientes com câncer, AIDS ou que fizeram uso de
quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo,
estão mais propensos a evoluírem o quadro de infecção.
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