O policial civil Napoleão Seki Júnior,
de 38 anos, que estava internado desde quinta-feira (24) após algemar e
matar a namorada a tiros em Curitiba, morreu por volta das 18h30 desta
quinta-feira (1º) no Hospital Cajuru. Ele tentou se matar após cometer o
crime. O policial chegou a passar por uma cirurgia de seis horas e a
ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu
aos ferimentos graves.
O crime aconteceu entre a Ruas Sete de
Abril e a Avenida Senador Souza Naves, no bairro Alto da XV. A vítima
foi sepultada no dia seguinte no Cemitério Parque Iguaçu, no bairro
Cascatinha. A cerimônia reuniu dezenas de amigos e familiares.
Histórico de violência
Histórico de violência
O rapaz atuava na polícia desde 2010 na
área administrativa da corporação. Segundo o delegado-chefe da divisão
de investigações da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo, ele tinha
histórico violento e, em 2010, se envolveu em uma briga com vizinhos em
um bar de São Paulo. Ele respondia por dois processos administrativos.
Ainda conforme o delegado, como o caso
não foi concluído, o policial não foi efetivado na instituição mesmo
tendo cumprido os três anos de estágio probatório, que é necessário para
se ganhar estabilidade na Polícia Civil. “Por precaução, ele foi
afastado do serviço de rua e colocado em uma área administrativa. Essa
foi a medida que a polícia, naquele momento, entendeu como viável e
juridicamente cabível”, explicou.
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