Bruno foi condenado a 22 anos pela morte de Eliza Samudio (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
A defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes,
considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e
cárcere privado de Eliza Samúdio, pediu nesta segunda-feira (10) ao
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) o cancelamento do registro
de paternidade do filho da vítima, Bruno Samúdio de Souza. Segundo
Francisco Sinim, a ação movida foi um pedido do ex-atleta e faz parte da
estratégia de defesa do réu.
Ainda segundo o advogado, a ação foi
protocolada no TJ-RJ e “segue em sigilo”. O reconhecimento da
paternidade pelo ex-goleiro foi publicado no dia 12 de julho de 2012, de
acordo com informações de Rui Pimenta, um dos advogados que
representava a defesa do goleiro Bruno. Na sentença, que foi julgada em
primeira instância, o nome do jogador deveria constar na certidão de
nascimento da criança, que passou a se chamar Bruno Samúdio de Souza a
partir e então.
Na época, o juiz determinou que o
Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais em Belezinho, em São
Paulo – local onde o filho de Eliza Samudio foi registrado – cumprisse o
que foi determinado, já que, segundo Rui Pimenta, esse era o desejo do
jogador. A defesa também explicou na época que o processo, movido em
nome da criança, pedia também pensão alimentícia.
Atualmente com quatro anos, o filho de Eliza Samudio vive com a avó materna, Sônia Moura. Segundo reportagem publicada no g1 em
julho de 2012, a criança recebia na época um acompanhamento
psicológico, quando tinha 2 anos. A mãe da ex-modelo disse que o menino
era criado com renda familiar.
“O Bruninho está ótimo, está bem de
saúde. Ele sabe que eu não sou mãe, chama de mãe, mas sabe que sou avó.
Se perguntar o nome da mãe dele, ele fala Eliza”, contou Sônia na
ocasião.
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