Na saída dos vestiários, os jogadores da
seleção brasileira se mostraram satisfeitos com a atuação na vitória
por 3 a 1 sobre a França, nesta quinta-feira, mas não se deixaram levar
pela euforia. Autor de mais um gol com a camisa do Brasil, Neymar evitou
comparar o momento atual com o vivido em 1998, na derrota para os
franceses na decisão da Copa do Mundo, mas reconheceu que a atmosfera
mudou e que a equipe deu a volta por cima após o 7 a 1 sofrido diante da
Alemanha.
Para o astro do Barcelona e do Brasil, o
mais importante no jogo desta quinta não foi nenhuma eventual revanche
contra a França, 17 anos após o 3 a 0 que deu ao adversário o título
mundial, e sim a atuação convincente. “É um estádio histórico, vencer
dentro da casa deles é especial”, reconheceu. “Mas não tem essa (de
revanche). Passou muito tempo, é outro jogo, outros jogadores. Não tem
nada a ver. Só fizemos o nosso papel, que era vencer”, afirmou o
artilheiro da nova era Dunga.
Segundo Neymar, a seleção ainda está se
levantando depois do tropeço no Mundial do Brasil. “Foi difícil depois
do que aconteceu na Copa do Mundo. Mas demos a volta por cima. Sabemos
que não podemos baixar a cabeça. O passado é história. Já fizemos sete
jogos, e hoje foi muito bom”, afirmou. “A autoestima não pode cair
nunca.”
Companheiro de Neymar no ataque, Firmino
disse que quer se afirmar na seleção. Viu sua primeira atuação como
titular com bons olhos, mas acha que tem muito a evoluir para garantir
um lugar no grupo. “Foi boa a estreia pela vitória, pela dedicação da
equipe. Valeu a pena, jogamos bem e conseguimos controlar o jogo e fazer
os gols”, disse o destaque do Hoffenheim, da Alemanha. “Eu estava
preparado para o que viesse. Mas dá pra melhorar bastante ainda”,
garantiu.
Um dos destaques do Brasil no primeiro
tempo, pela defesa na cabeçada à queima-roupa de Karim Benzema,
Jefferson se mostrou satisfeito com a própria atuação, mas descartou se
considerar titular neste momento. “Na seleção não tem jogador com
cadeira cativa”, afirmou. “Eu me sinto importante na seleção, cada vez
mais firme, mas o caminho é longo para a Copa do Mundo.”
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