O Ministério Público francês abriu nesta
sexta-feira (2) investigação preliminar por fraude contra o grupo
alemão Volkswagen pelo escândalo dos motores a diesel adulterados para
falsificar as emissões de gases poluentes, informaram fontes judiciais.
Segundo as fontes, citadas pelas
agências EFE e AFP, a decisão do Ministério Público foi motivada por
“todos os elementos que apareceram nos meios de comunicação” sobre o
caso e pela notificação apresentada por um funcionário da região de
Paris, que não quis se identificar.
A investigação foi aberta por suspeita de fraude grave em uma mercadoria, o que pode ser perigoso para a saúde.
O grupo Volkswagen é suspeito de ter
equipado veículos vendidos em todo o mundo com um software que permite
falsificar os controles antipoluição.
Quase 1 milhão de veículos a diesel
vendidos nos últimos anos na França, das marcas Volkswagen, Audi, Skoda e
Seat, foram equipados com o software, segundo a filial francesa da
empresa. Em todo o mundo, foram cerca de 11 milhões de veículos. O
escândalo provocou a demissão do presidente executivo do grupo, Martin
Winterkorn.
A Organização Mundial da Saúde classificou, em 2012, os gases liberados pelos motores a diesel como cancerígenos.
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