O número de casos suspeitos de
microcefalia em recém-nascidos no Rio Grande do Norte e em mais
sete estados da Região Nordeste (Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Piauí,
Alagoas, Ceará e Bahia) e de Goiás chegou a 739 neste ano, de acordo com
dados do Ministério da Saúde. Esses estados nordestinos têm registrado
aumento significativo no número de casos de microcefalia em relação aos
anos anteriores. A notificação de Goiás foi a primeira fora do Nordeste.
No ano passado, em todo o país, foram registrados 147 casos de
microcefalia.
O maior número de casos está em
Pernambuco (487), primeiro estado a identificar aumento de microcefalia
na região. Em 2014, Pernambuco registrou 12 casos. Em seguida, estão a
Paraíba (96), Sergipe (54), o Rio Grande do Norte (47), o Piauí (27),
Alagoas (dez), o Ceará (nove), a Bahia (oito) e Goiás (um). Entre esses
casos, há uma morte que pode estar relacionada à microcefalia, de acordo
com o ministério. O caso está em investigação.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro,
disse que, desde o início da notificação do aumento no número de casos
de microcefalia, pesquisadores analisam a hipótese de relação da doença
com a infecção pelo vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes
aegypti, o mesmo vetor da dengue.
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