O papa Francisco lembrou nesta
segunda-feira (15), durante o Angelus da Assunção de Maria, as mulheres
oprimidas “pelo peso da vida e o drama da violência”, pedindo justiça e
paz para elas. “Pensemos, em particular, nas mulheres cansadas do fardo
da vida e do drama da violência, nas mulheres escravas da arrogância dos
poderosos, nas meninas obrigadas a realizar trabalhos desumanos, nas
mulheres obrigadas a se render no corpo e no espírito à cobiça dos
homens”, acrescentou.
O papa disse “que elas possam ter o
quanto antes uma vida de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em
que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não as humilham, mas
que, com ternura, as reerguem e as conduzem pela estrada da vida até o
céu”, conclui Francisco.
As declarações foram feitas dias após o
papa visitar, na última sexta-feira (12), de surpresa, 20 jovens
ex-prostitutas da Comunidade Papa João XXII, um grupo que trabalha com
pessoas carentes e marginalizadas pela sociedade em Roma. Desde que
assumiu o Pontificado, Jorge Mario Bergoglio tem uma “política” de
valorização das mulheres, falando sobre elas em vários de seus
discursos.
Importância das mulheres
O papa é conhecido por defender o papel
das mulheres dentro da igreja, sua importância para a sociedade e, em
mais de uma ocasião, já quebrou o protocolo para abrir seu caminho
dentro da religião, como quando incluiu as mulheres no rito do lava-pés.
Em outros momentos, o papa criticou a disparidade salarial entre gêneros e o machismo.
Ainda no âmbito do Angelus, o pontífice
lamentou a situação das “vítimas inocentes de persistentes conflitos” ao
redor do mundo. “O meu pensamento vai aos habitantes do Kivu do Norte,
na República Democrática do Congo, que recentemente foram vítimas de
novos massacres, que há muito são perpetrados no silêncio vergonhoso sem
sequer chamar a nossa atenção”, declarou. Via Ansa Brasil.
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