No fim de semana dos dias 5 e 6 de
novembro, mais de 8,6 milhões de candidatos farão o Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) em mais de 1,7 mil cidades. A segurança de um exame
desse porte contará pela primeira vez com coleta de dado biométrico dos
participantes, além disso, até mesmo os lanches dos candidatos serão
vistoriados.
Neta semana, o Ministério da Educação
detalhou em entrevista à imprensa a logística do exame. Serão impressas
18 milhões de provas, que estarão em 77 mil malotes com lacres
eletrônicos que registram o momento exato em que foram abertos.
No Enem de 2016, haverá a coleta de
impressões digitais dos participantes. “Isso irá se traduzir em maior
segurança. A Polícia Federal tem um banco de digitais e poderá conferir
se o participante é quem afirma ser e não outra pessoa”, explica a
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini. A coleta será feita no dia do
exame e, caso haja suspeita, a conferência será depois pela Polícia
Federal.
O esquema de segurança conta ainda com
detectores de metais e envelopes porta-objetos, onde os candidatos
deverão colocar objetos como celulares, objetos eletrônicos e outros que
possam comprometer a lisura das provas. O envelope deve ser lacrado e
colocado embaixo da carteira. Candidatos que postarem fotos ou mensagens
dentro dos locais de prova serão desclassificados.
Maria Inês disse que os estudantes
poderão levar lanches e que estes serão também vistoriados. A caneta
usada deve ser de tinta preta em material transparente.
No total, 655,5 mil pessoas trabalharão
no Enem, entre coordenadores, chefes de sala, fiscais de apoio, agentes
de segurança pública, funcionários dos Correios, entre outros. O Enem
custará este ano R$ 90 por participante.
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