As polícias Militar e Civil registraram
nos primeiros 47 dias do ano de 2017 dezessete casos de agências
bancárias explodidas em todo o Rio Grande do Norte, a maioria em cidades
do interior do Estado. As frequentes investidas de assaltantes nesse
tipo de crime revela a ineficiência na prevenção e nas investigações
para combater essas quadrilhas.
De acordo com dados coletados com as
polícias, do dia 05 de Janeiro até o dia 22 de Fevereiro várias cidades
foram alvo de quadrilhas fortemente armadas e que utilizaram de
explossivos para efetuar os saques. Os municípios de Baraúna,
Cerro-Corá, Japí, Tangará, Lages, Campestre, Umarizal, Santa Cruz, São
Paulo do Potengi, Florânia, Apodi, Extremoz, Serra Negra e Santana do
Matos não escaparam dos criminosos que nesses casos fugiram sem deixar
piatas.
O delegado geral da Polícia Civil do Estado sobre o assunto, Clayton
Pinho relatou que de certo houve um crescimento nesses casos, mas três
equipes da (DEICOR) Divisão Especializada em Investigação e Combate ao
Crime Organizado estão trabalhando para dar uma resposta a altura nos
próximos dias. "O trabalho de investigação conta com o apoio da Polícia
Federal e os nossos delegados e agentes não estão medindo esforços para
frear essas ações. Em breve teremos resultados para apresentar", disse.
O comando da Polícia Militar aguarda a
efetivação de novos policiais através de concurso público previsto para
os próximos meses e com isso fortalecer os destacamentos, companhias,
pelotões e Batalhões em todo o RN. Para as associações representativas
de praças o baixo efetivo nessas cidades é uma ameaça iminente para os
policiais que trabalham tentando garantir a ordem.
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