A aproximação do Carnaval coincide com as
altas temperaturas do verão, um período que contribui para a
proliferação de vírus e bactérias que podem causar intoxicação
alimentar. O perigo está na ingestão de alimentos manipulados de forma
incorreta, o que eleva as chances de contaminação.
O cirurgião geral do Hapvida Saúde,
Tarcísio Carneiro, explica que quando a refeição é feita na rua, o
problema está no armazenamento da comida. “Alguns vendedores ambulantes
não têm apoio de refrigeradores e fazem o manuseio dos alimentos com
higiene precária. Quem trabalha com comida precisa lavar as mãos, pois a
contaminação por estafilococos é uma fonte de infecção intestinal
grave”, afirma.
Além disso, o médico esclarece que os
alimentos mais suscetíveis a esse problema são os de origem animal, pois
são mais vulneráveis. “Carnes, frango, ovos, já vêm com bactérias, mas é
a forma do armazenamento que faz com que elas se multipliquem e causem
doenças. A contaminação pode acontecer dentro do supermercado ou em
casa, devido a refrigeração inadequada”, explica Tarcísio Carneiro.
Por causa disso, é preciso também ter
atenção ao cozinhar em casa e não apenas no que é ingerido na rua. “Um
grande problema de contaminação é dentro das casas, devido ao manuseio
inadequado e ao armazenamento dos alimentos. A refeição pronta, que fica
fora da geladeira por mais de duas horas, precisa ser fervida novamente
antes da ingestão, pois pode conter bactérias, fungos, toxinas, vírus e
causar um surto de infecção intestinal”, orienta.
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