O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse nesta segunda (13) não ver necessidade de ampliação do programa Bolsa Família, conforme sugeriu em relatório o Banco Mundial.
Segundo ele, o governo Michel Temer conseguiu zerar neste ano a fila de espera do programa, ao abrir novas vagas com a retirada de 1,5 milhão de beneficiários irregulares em 2016.
"Eu não sei de onde o Banco Mundial tirou essa... A não ser que queiram nos colocar a pecha de governo que não se preocupa com os pobres. Os organismos internacionais estão contaminados com essa visão", disse, durante discurso em evento no Rio.
De acordo com relatório produzido em fevereiro pelo banco, o país precisaria ampliar o programa para evitar o aumento da pobreza durante a recessão.
"O que vai definir necessidade de ampliação do programa é a demanda", disse o ministro depois, em entrevista. Ele disse que o banco usou dados ultrapassados para a análise. O programa atende hoje 13,5 milhões de famílias e custa cerca de R$ 30 bilhões.
Terra informou que o governo lançará ainda este mês um programa para fomentar a inclusão dos beneficiários do Bolsa Família no mercado de trabalho formal.
Uma das medidas será garantir o benefício por cerca de dois anos a pessoas que conseguirem emprego com carteira assinada e salário de até quatro ou cinco salários mínimos —o valor ainda não foi definido.
O objetivo é levar os beneficiários a assinar carteira, ao invés de manter emprego informal para não perder o benefício.
"Vai ser um dos maiores processos de formalização do trabalhador no país", afirmou o ministro.
Além disso, ele vai propor bonificações aos prefeitos de municípios que retirarem mais trabalhadores da informalidade.
"É claro que, se tiver emprego com boas condições, as pessoas vão preferir ficar no emprego", justificou o ministro.
Segundo ele, o governo Michel Temer conseguiu zerar neste ano a fila de espera do programa, ao abrir novas vagas com a retirada de 1,5 milhão de beneficiários irregulares em 2016.
"Eu não sei de onde o Banco Mundial tirou essa... A não ser que queiram nos colocar a pecha de governo que não se preocupa com os pobres. Os organismos internacionais estão contaminados com essa visão", disse, durante discurso em evento no Rio.
De acordo com relatório produzido em fevereiro pelo banco, o país precisaria ampliar o programa para evitar o aumento da pobreza durante a recessão.
"O que vai definir necessidade de ampliação do programa é a demanda", disse o ministro depois, em entrevista. Ele disse que o banco usou dados ultrapassados para a análise. O programa atende hoje 13,5 milhões de famílias e custa cerca de R$ 30 bilhões.
Terra informou que o governo lançará ainda este mês um programa para fomentar a inclusão dos beneficiários do Bolsa Família no mercado de trabalho formal.
Uma das medidas será garantir o benefício por cerca de dois anos a pessoas que conseguirem emprego com carteira assinada e salário de até quatro ou cinco salários mínimos —o valor ainda não foi definido.
O objetivo é levar os beneficiários a assinar carteira, ao invés de manter emprego informal para não perder o benefício.
"Vai ser um dos maiores processos de formalização do trabalhador no país", afirmou o ministro.
Além disso, ele vai propor bonificações aos prefeitos de municípios que retirarem mais trabalhadores da informalidade.
"É claro que, se tiver emprego com boas condições, as pessoas vão preferir ficar no emprego", justificou o ministro.
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