Motoristas e cobradores do sistema municipal de ônibus de São Paulo prometem fazer paralisação de 100% da frota a partir de 0h desta quarta-feira (15) na capital paulista. De acordo com o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários Urbanos de São Paulo), a greve vai durar até às 8h desta quarta. Após as 8h, os ônibus voltam a circular normalmente na cidade. A mobilização faz parte do Dia Nacional de Paralisações e Greves contra as reformas da Previdência e Trabalhista.
Valdevan Noventa, presidente do sindicato em São Paulo, diz que a paralisação de ônibus será mantida em São Paulo mesmo após decisões da Justiça proibirem a paralisação. "Nós não fomos notificados. A greve está de pé", afirma.
A Prefeitura de São Paulo obteve na tarde desta terça-feira decisão, em caráter liminar, na 13ª Vara da Fazenda Pública, obrigando o sindicato dos motoristas a manter no mínimo 70% da frota de ônibus circulando em São Paulo. A liminar fixa uma multa de R$ 5 milhões por hora em caso de descumprimento pelo sindicato. Em outra decisão, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região decidiu que o sindicato de motoristas não está autorizado a fazer greve, sob pena de multa diária de R$ 300 mil.
De acordo com a prefeitura, 2,8 milhões de pessoas utilizam o serviço de transporte público em São Paulo.
Rodízio é suspenso em São Paulo
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo) suspendeu o rodízio municipal de veículos nesta quarta-feira, durante todo o dia. Em nota, a companhia informa que "a medida tem como objetivo garantir a mobilidade do cidadão e valerá apenas para os carros. As restrições de circulação para caminhões seguem valendo normalmente".
Os metroviários de São Paulo estão reunidos na noite desta terça (14) para decidir sobre a paralisação. De acordo com Rodrigo Kobori, secretário de políticas sociais da entidade, a direção apresentou uma proposta favorável à greve. A assembleia começou por volta das 19h30.
Paralisação no Rio deve durar 24 horas
O Sintraturb (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro) decidiu em assembleia realizada nesta terça-feira (14) aderir ao Dia Nacional de Paralisações e Greves contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Motoristas e cobradores dos ônibus municipais, BRT, VLT, ônibus fretados, de turismo e escolares vão cruzar os braços por 24h a partir das 0h desta quarta-feira (15).
O presidente do sindicato, Sebastião José da Silva, diz que é difícil precisar qual será o grau de adesão da categoria uma vez que a última manifestação nacional envolvendo diversos setores contra um projeto de governo ocorreu nos anos 1990, "antes do Facebook, do Twitter".
"A adesão vai depender da comunicação, mas os trabalhadores estão cientes dos prejuízos dessa reforma, a nossa orientação é parar. Não tem nenhuma possibilidade de um motorista dirigir até os 70 anos, ninguém mais vai conseguir se aposentar por tempo de trabalho. A idade útil de um motorista é de 50, 55 anos, depois disso a pessoa não aguenta mais", afirma.
Manifestações pelo Brasil
A mobilização das categorias faz parte do Dia Nacional de Paralisações e Greves contra as reformas da previdência e trabalhista.
Uma série de protestos está marcada para acontecer durante toda a quarta-feira. Organizados por centrais sindicais e movimentos como CUT, CNTE, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, os atos devem acontecer nas capitais e em Brasília.
Em São Paulo, o protesto será concentrado na Av. Paulista, às 16h. Outras categorias como servidores da Sabesp, dos Correios e da Polícia Civil também devem participar dos protestos na cidade.
No Rio de Janeiro, o ato começará às 16h, na Candelária. Já em Brasília, a manifestação será na parte da manhã, às 8h, na Catedral Metropolitana.
Valdevan Noventa, presidente do sindicato em São Paulo, diz que a paralisação de ônibus será mantida em São Paulo mesmo após decisões da Justiça proibirem a paralisação. "Nós não fomos notificados. A greve está de pé", afirma.
A Prefeitura de São Paulo obteve na tarde desta terça-feira decisão, em caráter liminar, na 13ª Vara da Fazenda Pública, obrigando o sindicato dos motoristas a manter no mínimo 70% da frota de ônibus circulando em São Paulo. A liminar fixa uma multa de R$ 5 milhões por hora em caso de descumprimento pelo sindicato. Em outra decisão, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região decidiu que o sindicato de motoristas não está autorizado a fazer greve, sob pena de multa diária de R$ 300 mil.
De acordo com a prefeitura, 2,8 milhões de pessoas utilizam o serviço de transporte público em São Paulo.
Rodízio é suspenso em São Paulo
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo) suspendeu o rodízio municipal de veículos nesta quarta-feira, durante todo o dia. Em nota, a companhia informa que "a medida tem como objetivo garantir a mobilidade do cidadão e valerá apenas para os carros. As restrições de circulação para caminhões seguem valendo normalmente".
Os metroviários de São Paulo estão reunidos na noite desta terça (14) para decidir sobre a paralisação. De acordo com Rodrigo Kobori, secretário de políticas sociais da entidade, a direção apresentou uma proposta favorável à greve. A assembleia começou por volta das 19h30.
Paralisação no Rio deve durar 24 horas
O Sintraturb (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro) decidiu em assembleia realizada nesta terça-feira (14) aderir ao Dia Nacional de Paralisações e Greves contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Motoristas e cobradores dos ônibus municipais, BRT, VLT, ônibus fretados, de turismo e escolares vão cruzar os braços por 24h a partir das 0h desta quarta-feira (15).
O presidente do sindicato, Sebastião José da Silva, diz que é difícil precisar qual será o grau de adesão da categoria uma vez que a última manifestação nacional envolvendo diversos setores contra um projeto de governo ocorreu nos anos 1990, "antes do Facebook, do Twitter".
"A adesão vai depender da comunicação, mas os trabalhadores estão cientes dos prejuízos dessa reforma, a nossa orientação é parar. Não tem nenhuma possibilidade de um motorista dirigir até os 70 anos, ninguém mais vai conseguir se aposentar por tempo de trabalho. A idade útil de um motorista é de 50, 55 anos, depois disso a pessoa não aguenta mais", afirma.
Manifestações pelo Brasil
A mobilização das categorias faz parte do Dia Nacional de Paralisações e Greves contra as reformas da previdência e trabalhista.
Uma série de protestos está marcada para acontecer durante toda a quarta-feira. Organizados por centrais sindicais e movimentos como CUT, CNTE, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, os atos devem acontecer nas capitais e em Brasília.
Em São Paulo, o protesto será concentrado na Av. Paulista, às 16h. Outras categorias como servidores da Sabesp, dos Correios e da Polícia Civil também devem participar dos protestos na cidade.
No Rio de Janeiro, o ato começará às 16h, na Candelária. Já em Brasília, a manifestação será na parte da manhã, às 8h, na Catedral Metropolitana.
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