Um símbolo da liberdade e da democracia pós- ditadura militar voltou a
integrar a paisagem da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Após dois anos apagada, a Chama Eterna da Democracia, na Pira do Panteão da Pátria, foi reacesa na noite de ontem (22).
Inaugurada em 1986, a pira foi interditada em agosto de 2016 devido a
um vazamento de gás. A reforma do sistema de armazenamento de gás, que
passou a ser subterrâneo, custou R$ 149,7 mil.
A intervenção inclui, ainda, a troca tubulação para transporte de gás
liquefeito de petróleo (GLP), a substituição de pedras quebradas e a
limpeza do revestimento da base.
Para ser implementado, o projeto da reforma precisou ser aprovado
pelos órgãos distrital e federal de preservação, pela Secretaria de
Cultura do Distrito Federal e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan).
De acordo com a Secretaria de Cultura, esta é a primeira vez que a
pira passa por um procedimento completo de reforma, desde a inauguração
do Panteão da Pátria.
“Os reparos vão se traduzir em mais segurança e eficiência ao sistema
de acendimento da chama, preservando a estética original do monumento
tombado como símbolo da liberdade e da democracia brasileira”, informou,
por meio de nota, a secretaria.
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