Além de aprofundar os problemas financeiros, as dívidas em excesso
também podem ocasionar uma série de problemas emocionais e de
comportamento. Um levantamento realizado em todas as capitais pela
Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil) descobriu que, em cada dez inadimplentes, seis
(58%) passaram a se sentir mais ansiosos depois que ficaram devendo.
Outros sentimentos que a maioria dos inadimplentes passou a vivenciar
em algum grau foram a insegurança em não conseguir pagar as dívidas
(59%) e o estresse (52%). Há ainda uma parcela considerável de devedores
que passaram a se sentir angustiados (47%), com sentimento de culpa
(46%) e desanimados (41%) após as pendências.
A pesquisa também mostra que os atrasos de pagamento afetaram a
autoestima de 41% dos entrevistados e quase um terço (31%) sente-se
envergonhado perante a famíliae amigos por estarem devendo. Além disso, a
preocupação com a imagem transmitida aos outros é algo que parte dos
entrevistados leva em conta: 12% citam o medo de não conseguir um
emprego por estarem devendo e 5% temem ser considerados desonestos pelas
demais pessoas. De modo geral, 56% dos inadimplentes demonstram um alto
grau de preocupação com as dívidas em atraso que possuem.
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