Passados onze dias da prisão de João de Deus
por suspeita de abusos sexuais, a Casa Dom Inácio de Loyola, onde ele
atendia, segue funcionando normalmente. No entanto, o local, situado em
Abadiânia, no Entorno do DF, teve queda de 50% no movimento de lá para
cá, conforme estimativa repassada ao G1 pelo administrador da instituição, Chico Lobo.
Em rápido contato por telefone na manhã desta quinta-feira (27), ele
afirmou que, além da prisão do médium, a época do ano também influencia
para a menor quantidade de pessoas no local.
"De tudo um pouco [influenciam o menor movimento]. A casa está
atendendo normal. Tivemos uma queda de 50% porque no final do ano o
número cai mesmo, além da prisão", informou.
A casa realiza atendimentos todas as quartas, quintas e sextas-feiras.
Nesta manhã, segundo Lobo, o público que visita o local é composto por
"um pouco de brasileiro e um pouco de estrangeiro".
Apesar do funcionamento da casa, o laboratório onde os medicamentos eram produzidos, também situado no imóvel, foi interditado pela Vigilância Sanitária por produzir remédios "em escala industrial".
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