A retomada da confiança do consumidor e a expectativa de retomada da
economia levaram os brasileiros a presentear mais neste Natal. Dados
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que as consultas para vendas a
prazo nos 21 dias anteriores ao Natal (entre 04 e 24 de dezembro) — data
comemorativa mais lucrativa para o varejo —, cresceram 2,66% na comparação com o mesmo período de 2017.
Este é o segundo ano consecutivo de alta. Nos últimos anos, as vendas
a prazo no Natal tiveram o seguinte desempenho: +2,13% (2017), -2,29%
(2016), -4,16% (2015), -8,3% (2014), +3,62 (2013) e +3,90% (2012).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números
refletem o clima de otimismo quanto aos rumos do país. “Após um
período de retração da economia, observa-se uma perspectiva positiva do
cenário pós-eleições, que estimulou muitos consumidores a irem às
comprarem neste Natal”, avalia.
De acordo com um levantamento da CNDL e do SPC Brasil, o gasto médio
do brasileiro com o total de presentes de Natal foi estimado em R$
115,9. A previsão era de que a data movimentasse cerca de R$ 53,5
bilhões na economia.
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