A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte registrou um
aumento de 15,86% no seu número de atendimentos. A constatação está
apresentada nos dados parciais de 2018, contabilizados até o mês de
novembro, em comparação com o ano de 2017. O relatório parcial foi
divulgado nesta segunda-feira (24), pela Corregedoria-Geral da
Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte.
De acordo com os dados, até novembro de 2018 foram realizados 133.434
procedimentos – entre atendimentos de defensores, assistentes sociais e
psicólogos. O número alcançado antes do fim do ano é 15,86% maior do
que os 115.166 procedimentos realizado durante todo o ano de 2017.
O principal aumento foi registrado na área cível que registrou,
durante os onze meses, 96.916 procedimentos, frente a 73.325 realizados
no ano anterior. Os índices registrados no relatório incluem as
atividades dos Defensores Públicos individualmente, dos Núcleos
Especializados, projetos institucionais e da assistência prestada pelas
equipes multidisciplinares.
“As estatísticas são levantadas de acordo com relatórios padrões que
os servidores e os membros da Defensoria devem preencher periodicamente e
enviar para a Corregedoria”, explica a Corregedora-Geral da Defensoria
Pública do RN, Erika Karina Patrício.
Segundo o Defensor Público-Geral do Estado, Marcus Vinicius Soares
Alves, o aumento dos números reflete a expansão que vem sendo registrada
na instituição. Em 2018, a Defensoria Pública do RN ampliou seus
núcleos de atendimento, saindo de 9 para 13 Núcleos Sede após o início
das atividades em Currais Novos, Santa Cruz, Macaíba e São Gonçalo do
Amarante.
“Essa ampliação do atendimento só foi possível por termos conquistado
nos últimos anos uma ampliação gradual e significativa dos nossos
quadros. Saímos de 38 defensores, em 2016, para 64 defensores em 2018.
Todos os nomeados foram aprovados no último concurso realizado pela
instituição que ainda conta com muitos na espera pela oportunidade de
atuar”, explica o Defensor Público-Geral.
O concurso, que tinha vigência até setembro de 2018, foi prorrogado
por mais dois anos pela atual gestão. A instituição busca agora
completar o quadro de vagas disponíveis no seu organograma. Ao todo, a
legislação prevê 102 vagas de defensores públicos no Rio Grande do
Norte. Atualmente, 38 delas ainda estão vagas. “As nomeações dependem de
aporte de recursos no orçamento, o que tem sido difícil de conquistar
diante do atual cenário financeiro do Estado. Mas, temos realizado
negociações com os Poderes Executivo e Legislativo e as pautas vem sendo
recebidas com atenção em razão do relevante papel social que
exercemos”, registra.
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