O tradicional arranjo de família — com pai, mãe e filho(s) — mudou.
Além das formações convencionais, novas configurações crescem e mostram
desafios diários enfrentados por mães e pais sozinhos, divorciados que
unem as famílias, crianças que são criadas pelos avós, coparentalidade e
casais homoafetivos que lutam para que seus afetos sejam respeitados. O
que há de comum entre eles é o amor, cada um à sua maneira. As
diferentes formas de composição familiar mostram que o gênero, a idade e
o status civil de quem cria não importam; prevalecem sempre o respeito e
a união.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelam
que, desde 2005, o perfil composto unicamente por pai, mãe e filhos
deixou de ser maioria nos domicílios brasileiros. No estudo, o
tradicional arranjo ocupava 42,3% dos lares pesquisados — uma queda de
7,8 pontos percentuais em relação a 2005, quando abrangia 50,1% das
moradias.
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