Após encarar dois anos com fortes altas na conta de luz, os
brasileiros terão um alívio em 2019, com reajustes bem abaixo das taxas
de dois dígitos vistas em 2017 e 2018.
Neste ano, o preço da energia elétrica paga pelas residências deverá
fechar com um aumento médio de 15% em relação a 2017 —ano em que a alta
já havia sido de cerca de 14%.
Em 2019, a tarifa deverá ficar praticamente estável, com elevação
média de 0,38%, segundo cálculo da TR Soluções, empresa de tecnologia
especializada em tarifas de eletricidade, feito a pedido da Folha.
Há variações significativas entre as 38 distribuidoras analisadas
pela companhia, uma vez que cada uma delas tem seus reajustes marcados
para diferentes épocas do ano e são afetadas por distintos fatores que
influem o cálculo, explica Helder Sousa, diretor da TR e responsável
pelas projeções.
Na média, as distribuidoras do Nordeste terão a maior alta, de 3,09%,
seguidas pelas do Centro-Oeste (2,13%) e do Sudeste (0,94%). No Sul e
no Norte, a expectativa é de retração na conta, de -2,58% e -5,03%,
respectivamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário