Postos de saúde em diferentes locais do país estão com seus estoques
zerados para a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano,
coqueluche, hepatite B e meningite causada pela bactéria Haemophillus influenzae.
A situação tem gerado apreensão em pais e mães de recém-nascidos, que
devem receber três doses do imunizante: aos dois, aos quatro e aos seis
meses de vida.
O Ministério da Saúde, responsável por garantir o abastecimento de
vacinas no país, informa que a normalização deve ocorrer a partir de
novembro. Segundo a pasta, o problema não é causado por falta de
recursos e ocorre porque um estoque de pentavalente adquirido por
intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) foi reprovado em
testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde (INCQS) e pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
Diante da situação, as compras com o fornecedor indiano Biologicals
E. Limited foram interrompidas pela Opas. Segundo o Ministério da Saúde,
não há disponibilidade imediata da vacina com outros fabricantes
internacionais. O Brasil ainda não produz a pentavalente e precisa
importá-la.
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