A Caixa Econômica Federal aprovou nesta segunda-feira (3) a inclusão
de 805 mil novos beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600, pago
pelo governo federal para combater a crise econômica provocada pela
pandemia da Covid-19. Além dessas pessoas, outras 345 mil tiveram o
cadastro validado para receber as parcelas 3 e 4 do auxílio.
O pagamento dos novos elegíveis será feito a partir de quarta-feira
(5). Nesse dia, os nascidos de janeiro a maio (483 mil pessoas) terão o
crédito disponibilizado na poupança social digital. Os pagamentos aos
nascidos nos meses posteriores, considerando os novos elegíveis,
ocorrerão nos dias seguintes.
No dia 7 de agosto será a vez dos nascidos em junho; no dia 12, dos
nascidos em julho; no dia 14, dos nascidos em agosto; dia 17, dos
nascidos em setembro; dia 19, dos nascidos em outubro; dia 21, dos
nascidos em novembro e no dia 26 de agosto, dos nascidos em dezembro.
A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem.
Pelo aplicativo é possível fazer compras online em estabelecimentos
autorizados e pagar boletos. O saque em dinheiro do benefício, em uma
agência do banco, é autorizado posteriormente, conforme calendário
estipulado pela Caixa.
As 483 mil pessoas que receberão o auxílio no Caixa Tem na próxima
quarta-feira, por exemplo, poderão sacar o valor a partir do dia 8 de
agosto.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o pagamento tem
sido feito “com muita tranquilidade” e que não é necessário chegar muito
cedo nas agências. “Estamos tendo o pagamento, com muita tranquilidade,
de todos os beneficiários, embora com uma intensidade muito grande. Não
há nenhuma necessidade de chegar cedo nas agências antes de elas
abrirem”.
Considerando o auxílio emergencial, o benefício emergencial de
preservação de emprego e renda, pago pelo governo para impedir que as
empresas em crise demitam seus funcionários e o saque emergencial do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 1.045, a
Caixa está fazendo pagamento a 121 milhões de pessoas. Segundo cálculos
do banco, oito em cada dez adultos no Brasil receberão algum desses
benefícios.
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