O ex-craque Ronaldinho Gaúcho completa nesta sexta-feira (6) exatos 150 dias preso em Assunção, no Paraguai. Há evidências de que ele pode estar sendo usado como retaliação ao Brasil pelo fato de a Justiça Federal brasileira haver decretado a prisão do ex-presidente paraguaio Horácio Cartes, poderoso empresário local, dono da Tabesa, fabricante de cigarros que há anos inunda ilegalmente o mercado brasileiro.
Nesse tempo, Gaúcho não tem recebido a solidariedade do governo do Brasil e nem de ex-colegas, inclusive de clubes como PSG e Barcelona.
A defesa alega que o ex-jogador não saberia da ilegalidade do passaporte que foi apreendido em seu poder.
A Justiça paraguaia não incomoda o poderoso ex-presidente, mas acusa Gaúcho até de formação de quadrilha, lavagem e outros crimes.
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