Segundo colocado no portal ReclameAqui pela baixa solução de
reclamações, só perdendo para Caixa Econômica por conta nos atrasos na
concessão do auxílio emergencial por conta da pandemia do coronavírus,
os Correios devem entrar em greve no dia 17 de agosto.
Um comunicado enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios
ao presidente da estatal, general Floriano Peixoto Vieira Neto, bateu o
martelo depois que a diretoria da empresa propôs reduzir o bônus de
férias (de 2/3 para 1/3 do salário), diminuir o adicional noturno (de
60% para 20% a hora), extinguir o popular “Vale Peru” (tíquete de
alimentação no valor de R$ 1 mil oferecidos em dezembro) e alterar a
licença maternidade (de 180 dias para 120 dias).
Ainda estão previstos no mesmo pacote as exclusões de outros
benefícios como o Vale-Cultura e o pagamento de multas dos funcionários.
Nesta quinta-feira (30), depois de dois dias inteiros de
videoconferência, os presidentes do sindicato da categoria em todo o
país encaminharam um comunicado ao general Floriano Peixoto, adiantando
que a paralisação será por tempo indeterminado “por não terem suas
reivindicações atendidas pela empresa na mesa de negociação”.
Ouvido pelo Agora RN, o presidente do sindicato da categoria, José
Edilson Silva, o Edson Shampoo, afirmou que nem abrindo mão de um
reajuste salarial em favor da manutenção de 79 cláusulas do acordo
coletivo da categoria construídas ao longo dos últimos 30 anos, a
empresa cedeu.
“Questões como o pagamento do plano de saúde, que já foi
integralmente dado pelos Correios aos trabalhadores, que hoje pagam a
metade e cuja proposta da empresa é para que paguem integralmente, estão
entre as muitas pautas debatidas”, afirmou.
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