O faturamento das editoras brasileiras com
conteúdo digital cresceu 36% no ano passado, em termos reais, isto é,
descontada a inflação, somando R$ 147 milhões. O crescimento nominal da
receita foi de 43%. Em 2019, o faturamento atingiu R$ 103 milhões. As
informações constam da Pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial
Brasileiro, divulgada hoje (1º) pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e
pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A sondagem teve
dados apurados pela Nielsen Book.
O impulso observado no setor de livros digitais foi atribuído pelo presidente do SNEL, Marcos Pereira, à pandemia do novo coronavírus. “Teve essa circunstância de o mundo ficar muito online durante a pandemia e teve uma migração muito forte para esse formato”, analisou, em entrevista à Agência Brasil. “É a primeira vez que a gente tem a oportunidade de mostrar dados comparáveis, que é uma coisa muito boa. Foi um ganho enorme. A partir de agora, a gente incorpora o conteúdo digital nas análises anuais”, assegurou Pereira.
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