A cidade de São Paulo registrou nesta semana um recorde de 6,3 graus na noite de quarta-feira (30), a mais fria dos últimos cinco anos. Segundo o Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, sete pessoas em situação de rua morreram de frio nas noites de terça (29) e outras quatro na quarta-feira.
As mortes teriam acontecido, segundo a entidade, na região central (na Praça da Sé, Pátio do Colégio, Baixada do Glicério e Bom Retiro) e na zona oeste, na Barra Funda.
Em meio a onda de frio, o governo paulista solicitou doações ao setor privado e anunciou o oferecimento de 25 mil cobertores e a mesma quantidade de sacos de dormir para os moradores da capital. Os itens foram integralmente doados pelo Grupo CCR, antiga Companhia de Concessões Rodoviárias.
Na capital paulista, a prefeitura instituiu em abril um comitê para executar o "Plano de Contingência para Situações de Baixas Temperaturas - 2021” que, segundo a gestão, realizou cerca de 4 mil acolhimentos e distribuiu 3 mil cobertores para o público em situação de rua desde então.
As autoridades
paulistanas, no entanto, não confirmam que a causa das mortes relatadas
pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua seja o frio.
Segundo a prefeitura, a determinação da causa de morte é atribuição de órgãos competentes, como o IML.
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