sábado, julho 03, 2021

“Mera liberalidade”: CBF responde na Justiça sobre número 24 e diz que combate todo preconceito.

A CBF respondeu na Justiça ao pedido do Grupo Arco-Íris de esclarecimento sobre ser a única seleção a não usar a camisa 24 na Copa América. Em manifestação no processo judicial, a entidade nacional do futebol brasileiro citou questões de regulamento original da competição e a posição do jogador, no caso um meia, Douglas Luiz, do Aston Villa, que usa a 25.

A contestação da CBF na Justiça foi publicada pelo site "Esporte News Mundo". Os advogados da CBF explicam que a comissão técnica não quis convocar mais cinco jogadores além dos 23 inicialmente inscritos e convocou apenas mais um atleta – a rigor, o 24º Douglas Luiz já estava convocado desde as Eliminatórias, já que Tite tinha o meio-campista suspenso para o confronto com o Equador. 

“... para esse jogador, em razão de sua posição (meio-campo) e por mera liberalidade, optou-se pelo número 25. Como poderia ter sido 24, 26, 27, 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado; em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio-campo, e mais alta para os atacantes”, dizia o texto da contestação da CBF.  

Na manifestação, o departamento jurídico da CBF citou ações em redes sociais contra o preconceito. Também disse que a CBF “reafirma seu compromisso com a isonomia e com o combate a qualquer forma de preconceito”.

"[...] A comissão técnica sentiu-se confortável em convocar apenas mais um jogador, além dos 23 inicialmente inscritos, e, para esse jogador, em razão de sua posição (meio-campo) e por mera liberalidade, optou-se pelo número 25. Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes", escreveu a CBF, em trecho de sua resposta.

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