A notícia-crime se refere ao suposto pedido de propina em uma negociação paralela para um contrato entre o Ministério da Saúde e a empresa Daviti, relacionado a um lote de 400 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca contra a Covid.
O pedido foi enviado ao STF pela deputada Natália Bonavides (PT-RN) e aponta possível crime de prevaricação por parte de Jair Bolsonaro. Em relação a Dias, a intenção é verificar se ele cometeu os delitos de associação criminosa, corrupção passiva e advocacia administrativa.
O envio do caso à PGR é praxe e está previsto nas regras internas do Supremo. Isso ocorre porque cabe ao Ministério Público verificar se há elementos para pedir a abertura de um inquérito.
"Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental", escreveu Weber.
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