"Existe a possibilidade de não haver espectadores. Em qualquer caso, agiremos tendo a segurança e a proteção do povo japonês como nossa principal prioridade", afirmou Suga. O primeiro-ministro afirmou ainda que novas decisões serão tomadas em consenso entre os governos japonês e metropolitano, o Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Organizador.
Especialistas apontam que a variante Delta da doença pode desencadear um rápido ressurgimento das infecções durante os Jogos Olímpicos. Nesta quarta-feira, a capital japonesa registrou 673 novos casos, reafirmando a tendência de alta. O estado de emergência foi suspenso no dia 20 de junho.
De acordo com a determinação atual, cerca de 10 mil espectadores poderão assistir às provas e eventos em cada arena. O número pode variar de acordo com a capacidade das arenas. O importante é que apenas metade dos espaços sejam ocupados. A organização dos Jogos foi alvo de críticas depois da autorização da presença de públicos. Estrangeiros continuam proibidos de assistir às competições. Somente o público japonês está liberado.
Na semana passada, o imperador Naruhito, do Japão, se mostrou "extremamente preocupado" com a possibilidade de aumento da contaminação por covid-19 durante a disputa da Olimpíada e a Paralimpíada. A informação foi dada pelo chefe da Agência da Casa Imperial, na quinta-feira, dia 24. Embora seja patrono honorário da Olimpíada de Tóquio, Naruhito não possui poder político. Mas sua figura é bastante respeitada.
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