“Nenhum processo seletivo é fácil. Apesar de termos os critérios definidos desde o início, chegar à composição é sempre um grande desafio. A comissão técnica avaliou os resultados em competições, potencial de resultado, contribuição para a equipe, constância e assertividade, análise de performance, evolução técnica, disciplina e condição física”, explicou Marcos Goto, coordenador da equipe masculina e um dos treinadores do time, em depoimento ao site da CBG.
Entre as mulheres, o Brasil garantiu duas vagas nominais: Flávia Saraiva, em 2019, no Mundial de Ginástica Artística em Stuttgart (Alemanha), e Rebeca Andrade, no início deste mês no Campeonato Pan-Americano, no Rio.
“A Flávia, no Mundial de Stuttgart, teve totais méritos. Acho que foi a melhor competição dela no individual geral”, afirma o treinador Francisco Porath Neto. Ele elogiou ainda o desempenho de Rebeca na competição no Rio. "Já Rebeca Andrade, na avaliação de Porath, mostrou qualidades no Campeonato Pan-Americano do Rio. “Ela está muito forte e confiante para executar os exercícios. Conseguiu um somatório muito bom no individual geral, e agora é acertar detalhes”.
Em Tóquio 2020, a seleção masculina, de acordo com sorteio da Federação
Internacional de Ginástica (FIG), disputará na Subdivisão 2, ao lado de
Suíça, Grã-Bretanha, Japão e de dois grupos mistos. O Brasil estreia na
madrugada do dia 24 de julho, às 2h30 (horário de Brasília). No dia
seguinte, às 8h20, será a vez das ginastas Flavia Saraiva e Rebeca
Andrade iniciarem a jornada em busca de medalhas. Elas estão no Grupo
misto 2, ao lado de atletas do Egito, Suécia e Belarus. Os grupos mistos
são formados formado por países cuja equipes estão incompletas. É o
caso da delegação feminina brasileira. Flávia e Rebeca competirão em
todos os aparelhos. Pelo sorteio da FIG, as brasileiras caíram na caíram
na Subdivisão 5, com Alemanha, Bélgica e as atletas do grupo misto 5.
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